sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Tem magia em cada palmeira 
que brota em seu chão 
O homem nativo da terra 
Resiste em bravura 
A dor da invasão 
Do mar vêm três coroas 
Irmao seu olhar mareja 
No balanço da maré 
A maldade não tem fé sangrando os mares 
Mensageiro da dor 
Liberdade roubou dos meus lugares 
Rompendo grilhões, em busca da paz 
A força dos meus ancestrais 

Na casa nagô a luz de Xangô Axé 
Mina Jêje um ritual de fé 
Chegou de Daomé, chegou de Abeokutá 
Toda magia do vodun e do orixá 

Ê rainha o bumba-meu-boi vem de lá 
Eu quero ver o cazumbá, sem a serpente acordar 
Hoje a minha lágrima transborda todo mar 
Fonte que a saudade não secou 
Ó Ana assombração na carruagem 
Os casarões são a imagem 
Da história que o tempo guardou 
No rádio o reggae do bom 
Marrom é o tom da canção 
NA terra da encantaria a arte do gênio João 

Meu São Luís do Maranhão 
Poema encantado de amor 
Onde canta o sabiá 
Hoje canta a Beija-Flor 

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