sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Vem festejar 
Na palma da mão 
Eu sou o samba 
A voz do morro 
Não dá pra conter, tamanha emoção 
Cacique e Mangueira num só coração 

Salve a tribo dos bambas 
Onde um simples verso se torna canção 
Salve o novo palácio do samba 
Um doce refúgio pra inspiração 
Debaixo da tamarineira 
Oxóssi guerreiro me fez recordar 
Um lugar... O meu berço, num novo lar 
Seguindo com os pés no chão raiz, que se tornou religião 
Da boêmia dos antigos carnavais 
Não esquecerei jamais 


Firma o batuque que eu quero sambar... ME LEVA! 
A surdo um faz festa 
Esqueça a dor da vida ôôô, Caciqueando na avenida

Sim... Vi o bloco passando 
O nobre rezando, e o povo a cantar 
Sim... Era um nó na garganta 
Ver o Bafo da Onça, a desfilar 
?Chora... Chegou à hora eu não vou ligar? 
Minha cultura é arte popular 
Nasceu em Fundo de Quintal 
Sou Imortal e vou dizer agonizar não é morrer 
Mangueira... Fez o meu sonho acontecer (hei, hei, hei...) 
O povo não perde o prazer de cantar? 
Por todo universo minha voz ecoou 
Respeite quem pôde chegar 
Onde a a gente chegou? 

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